quarta-feira, 20 de março de 2013

Dia do pai no feminino

Quando um pai se demite da sua função não lhe deve ser permitido comemorar o dia do Pai. De maneira alguma! Perdeu direito às regalias que o posto lhe conferia quando abandonou o barco e obrigou quem deixou para trás a tomar o leme e enfrentar o mar de trabalhos, obrigações, ginásticas, castrações... (sim, é muito bonito e compensador e tal e coiso mas dá uma carga de trabalho gigantesca!)
O abandono, só por si, vai contra tudo aquilo que um Pai deve representar. Um Pai é abrigo, é carinho, é acompanhamento. Atura, ralha, exalta-se, briga quando lhe compete. Não se torna um Pai bonacheirão e porreiraço de Domingos ocasionais, que transforma as refeições em repastos regados a chupas e chocolate onde não existem regras e o "não" é pior que uma blasfémia.
Por isso decidimos festejar o dia do pai com um serão extra feminino com chá, bolachinhas e convidados de honra (sobretudo representantes da 'Mattel' e 'Famosa').


(Fora as histórias que os ausentes nunca poderão contar de como um pónei toma chá como gente e a alergia que a Nancy tem ao mirtilo)


Sem comentários:

Enviar um comentário

Mantenha o ritmo cardiaco estável comentando